As obras arrancaram quinta-feira, a cargo da empreiteira chinesa SINOHIDRO, no termo de um acto de consignação presidido pela governadora Cândida Narciso.
Segundo a governante, com este esforço de financiamento obtido da China, o Executivo angolano trabalha para o aumento da oferta de serviços, a fim de garantir um atendimento eficaz aos munícipes, tendo em conta o aumento da densidade populacional.
O contrato de execução inscreve um prazo de 18 meses para a SYNOHIDRO apresentar uma infra-estrutura que, além de enfermarias, contemple blocos para albergar o banco de urgência, sala de conferencias, áreas administrativa, serviços gerais e de radiologia, consultas externas, morgue e um parque para estacionamento de mais de 500 viaturas.
Segundo o fiscal da obra, afecto à empresa Horizonte Global, Carlos Delegado, a abertura de caboucos marca a fase embrionária da construção do edifício, que visa aproximar e melhorar a prestação de serviços à população. Por outro lado, cerca de 100 técnicos, afectos aos postos e centros de saúde da província da Lunda-Sul, aperfeiçoaram conhecimentos sobre gestão hospitalar, num seminário promovido pela Fundação Eduardo dos Santos (FESA).
Melhor atendimento
A melhoria da qualidade de atendimento nas unidades sanitárias é um dos objectivos da formação, que decorre no anfiteatro do Instituto Médio Politécnico (IMP). Estão a ser abordados, entre outros temas, conceitos importantes como “Gestão, Planificação Estratégica, Metas, Formas de Controlo e Importância dos indicadores”.
Na sessão de abertura, o governador substituto, António Jorge Teixeira, referiu que a actividade permite actualizar conhecimentos por cada um dos participantes, de modo a melhorar os serviços de saúde na província. Reconheceu existirem lacunas no sector e pediu a colaboração dos participantes para superar a situação.
De acordo com a formadora Eliana Napoli, o fortalecimento da gestão hospitalar abre perspectivas animadoras na prestação de um serviço que satisfaça o público. A iniciativa da FESA traduz, na visão do director provincial da Saúde, Costa Maria Samuquinda, uma “lufada de ar fresco” para os responsáveis inovarem a forma de atendimento. (jornaldeangola.com)
Por João Salvo e Kamuanga Júlia