
Cabinda – A frequência obrigatória de determinados cursos ou módulos, nos termos do plano nacional de formação de quadros, passa a ser mais um critério de avaliação do desempenho dos titulares de cargos de direcção e chefia, afirmou sábado, em Cabinda, o ministro da Administração do Território (MAT), Bornito de Sousa.
O governante discursava no encerramento do sétimo e último módulo do projecto “Academia de liderança” dirigido aos governadores das províncias de Cabinda, Lunda Norte, Lunda Sul, Moxico, Uíge, Luanda e Zaire.
O ministro indicou que este critério é abrangente a nível dos governos provinciais, das comissões administrativas das cidades, das administrações municipais e comunais, bem dos funcionários e agentes da administração local do Estado.
O outro importante critério de avaliação, acrescentou, continua a ser o resultado do trabalho realizado, visando dar aos dirigentes mais autoridade e prestígio pelo bom exemplo que poderão dar aos seus colaboradores e aos cidadãos em geral.
Bornito de Sousa espera que tenha sido frutífero o intercâmbio de experiência entre as províncias aqui representadas e que o curso tenha sido de alguma valia.
Avançou que o MAT e o Instituto de Formação da Administração Local (IFAL) estão abertos a críticas e sugestões, no sentido de aperfeiçoarem o conteúdo e o modo de administrar os cursos que deverão igualmente abranger os vice-governadores.
Bornito de Sousa ressaltou ainda que o IFAL cujo estatuto orgânico acaba de ser adoptado pelo Conselho de Ministros, tal como aconteceu com o do próprio MAT, está a terminar uma reforma do seu plano curricular e de cursos no sentido de melhorar ainda mais o desempenho e a qualidade dos cursos e a sua vinculação à teoria e prática a partir do próximo ano académico.
Disse que uma alteração significativa deverá também ocorrer com a estrutura e o funcionamento da Inspecção Geral da Administração do Território (IGATE), que ficará repartido entre a retomada da figura do gabinete de inspecção interna do MAT e a dependência orgânica e funcional directa dos inspectores provinciais da IGAI, ou seja, da Inspecção Geral da Administração do Estado.
Para o ministro, deverão merecer atenção dos governos provinciais, das comissões administrativas das cidades e das administrações municipais nas próximas semanas a concertação com os departamentos ministeriais no quadro da preparação do Orçamento Geral do Estado e dos programas de investimentos públicos para o ano 2014, a ter lugar dentro de dias. (portalangop.co.ao)