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    Quadro favorável ao investimento

    Francisco Queirós, ministro da Geologia e Minas de Angola. Foto ANGOP
    Francisco Queiroz, ministro da Geologia e Minas de Angola.
    Foto ANGOP

    O ministro angolano da Geologia e Minas, Francisco Queiroz, afirmou na cidade de Perth, Austrália, que Angola está aberta ao investimento de companhias australianas.

    Ao falar, no fórum “Africa Down Under”, sobre as oportunidades de investimento em Angola, o ministro apontou os instrumentos disponíveis para os investidores, especialmente o Código Mineiro e, num futuro breve, dados geológicos inseridos no Plano Nacional de Geologia (PLANAGEO).
    “A nossa aposta é a diversificação da exploração mineira em Angola, maior participação do sector no PIB, mais emprego e segurança para o investimento estrangeiro”, disse Francisco Queiroz ao definir o actual estágio da indústria mineira em Angola.
    O ministro anunciou que, nos próximos cinco anos, é promovido um processo de prospecção em todo o país, ao que se segue uma ampla campanha internacional de formação de parcerias para a qual chamou a atenção dos investidores.

    Experiência de investidores

    O administrador executivo da empresa internacional Minbos Resources, Scott Sullivan, falou sobre a sua experiência enquanto investidor do projecto de prospecção de fosfatos de Cácata, em Cabinda, e considerou que Angola está a estabelecer uma ampla plataforma de condições que estão a favorecer o investimento estrangeiro no sector, especialmente o seu novo Código Mineiro e a estratégia de diversificação da produção.
    A ministra sul-africana dos Recursos Naturais, Susan Shabangu, disse que o seu país vive uma transição que consolida, neste momento, o sector mineiro. “O nosso país está especialmente aberto ao investimento estrangeiro, sobretudo o australiano”, acrescentou Susan Chabangu. Por sua vez, o ministro de Minerais, Energia e Recursos Marítimos do Botswana, Onkokame Kitso Mokaila, afirmou que o investimento no sector mineiro significa abandonar a dependência da exploração de diamantes e adoptar a produção de metais básicos. Além de Angola, África do Sul e Botswana, o fórum contou com a participação de representantes de outros oitos países africanos: Zâmbia, Tanzânia, Burkina Faso, Nigéria, Moçambique, Ruanda, Gana, Gabão e Somália.
    O fórum permitiu às empresas falar sobre as suas experiências no continente em áreas como a investigação geológica e mineira, exploração, beneficiação, desenvolvimento social e capitalização. (jornaldeangola.com)

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