Durante a palestra, Lelette Coutto fez uma análise de como o teatro pode modificar a presença da mulher no quotidiano e as linhas estratégicas a serem adoptadas pelos dramaturgos para que o teatro seja o veículo de transformação de uma sociedade.
Foi também exibida a curta-metragem, “A voz dos Quilombos”, da sua autoria, com a duração de 23 minutos. O filme, disse, fala sobre a importância da valorização das comunidades negras brasileiras e a necessidade de fomentar o surgimento dos movimentos culturais, de maneira a inseri-los nas comunidades.
A realizadora durante a sua presença em Angola vai fazer parcerias com instituições cultuais nacionais e dirigir seminários com actores angolanos.
Pretendo, acrescentou, trocar experiências com os angolanos sobre as relações do género e a importância de valorização da cultura negra, através da educação e da arte. Lelette Coutto no cinema produziu as longas-metragens “Memórias do Cárcere do Cárcere”, de Nelson Pereira dos Santos, e “A cor do seu destino”, de Jorge Duran. (jornaldeangola.com)