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    Secretário-Geral da UCCLA considera positivas as relações luso-angolanas

    (ceolusofono.com)
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    O secretário-geral da União das Cidades e Capitais de Língua Portuguesa (UCCLA), o português Vítor Ramalho, considerou positivas as relações entre Angola e Portugal, fundamentalmente centradas na componente económica.

    Em recente entrevista ao jornal português “Público”, o ex-deputado do Partido Socialista (PS) português, sublinhou no entanto que se deveria ir mais longe, facto que, em sua opinião, só não acontece, devido à falta de estratégia.

    Vítor Ramalho argumentou que a comunidade portuguesa em Angola é actualmente muito relevante, o que não é uma questão menor no contexto da crise que este país atravessa.

    “Portugal tem também importantes interesses económicos em Angola, tal como Angola em Portugal. Não se pode pedir com uma mão o que se nega com a outra”, afirmou.

    Para o secretário-geral da UCCLA, as relações entre os dois países não são assim tão tensas, como muitas vezes se faz passar,  apesar de considerar a existência de um défice em termos de estratégia.

    No seu entender, essa estratégia deveria passar pela existência de um membro do governo português, com dignidade ministerial e com competência exclusiva para a lusofonia.

    Como argumentos de força para o salto nessa direcção, Vítor Ramalho realçou o facto de esses países terem em comum a sexta língua mais falada do mundo e estarem em espaços económicos relevantes e com grandes potencialidades de afirmação.

    Ainda em relação à lusofonia, o político português defendeu a importância de se homenagear os então jovens da Casa dos Estudantes do Império.

    Vítor Ramalho disse que o vice-presidente angolano, Manuel Vicente, acolheu de bom grado a sugestão, num encontro entre ambos, realizado recentemente na capital angolana.

    O político acrescentou que irá concertar esforços com todos os países membros, para que a homenagem ocorra em 2014, em Lisboa (Portugal). “Não há futuro sem memória e é da maior importância deixar às gerações futuras esse legado”, argumentou.

    Ressaltou o trabalho destes mesmos estudantes, quando eclodiram os processos de descolonização em África, erguendo a bandeira da autodeterminação dos territórios de que eram originários.
    Entre essas figuras, ressaltou os nomes de Agostinho Neto, Amílcar Cabral, Joaquim Chissano, Artur Pestana “Pepetela”, Alda do Espírito Santo, Costa Andrade, José Craveirinha, Gentil Viana, Mário Pinto de Andrade, entre outros. (portalanagop.co.ao)

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