
O cigarro eletrónico pode não ser tão inofensivo quanto dizem os fabricantes. Um estudo da revista francesa “60 million de consommateurs” revela que o dispotivo pode libertar substâncias com potencial cancerígeno.
A revista testou cerca de dez modelos de ciagarros eletrónicos recarregáveis.
Os resultados foram enviados a cada fabricante, mas nalguns casos a carta não foi recepcionada.
O cigarro eletrónico tornou-se um sucesso de vendas nos últimos anos. Os fumadores procuram evitar as quatro mil substâncias nocivas do cigarro tradicional.
Entre os elementos nocivos detectados pelo estudo, conta-se o formol, a acroleína e o acetaldeído.
A investigação mostra ainda que os resultados das análises variam bastante de marca para marca.
1.57 THOMAS LAURENCEAU « 60 MILLIONS DE CONSOMMATEURS»
“Não é tão inofesivo quanto dizem os fabricantes. Por isso não deve servir para brincar, não se trata de algo lúdico, totalmente saudável”, afirma Thomas Laurenceau, chefe de redação da revista “60 millions de consommateurs”.
Entre os consumidores, as reações são diversas. Há quem queira parar mesmo de fumar, outros afirmam que face às quatro mil substâncias perigosas do cigarro tradicional, a versão eletrónica é um mal menor.
“Se de facto é perigoso, vou parar com toda a certeza”, afirma uma jovem parisiense.
“Penso que não pode ser pior do que fumar. Para mim é uma vantagem. Se de facto for um pouco cancerígeno, não é grave porque o cigarro normal, esse é de facto cancerígeno”, sublinha um homem.
O estudo detectou também problemas ao nível da segurança dos aparelhos, como a falta de uma rolha em certas recargas, o que pode ser perigoso , caso o aparelho vá parar ás mãos de crianças, uma vez que a nicotina é uma substância altamente tóxica.
A publicação francesa sublinha que não defende a proibição da venda dos cigarros eletrónicos mas exige informações exatas sobre o produto. (pt.euronews.com)