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    Entrada de carros regista queda

    Foto: João Gomes
    Foto: João Gomes

    A importação de veículos em Angola registou uma queda de 4,56 por cento, no segundo trimestre deste ano, em relação aos primeiros três meses, o que representa uma redução de 838 unidades.

    De acordo com o Conselho Nacional de Carregadores, que prestou a informação ao Jornal de Angola, no total, entraram no país 17.548 veículos contra os 18.386 anteriores.
    A Toyota de Angola foi a concessionária que importou mais veículos, com 1.741 unidades, uma subida de 84,43 por cento, comparado com o trimestre anterior e suplantou a COSAL, representante da marca Hyundai, que foi o maior importador de viaturas no primeiro trimestre, mas que agora ocupa o terceiro lugar, ultrapassado pela TDA, que teve um aumento de 42,44 por cento, para 1.225 unidades. A COSAL teve uma queda de 57,59 por cento.

    As maiores quedas nas importações de viaturas foram registadas pela Robert Hudson, cuja importação caiu 70,37 por cento, e a Lusolanda, que teve uma redução de 68,30 por cento.
    No geral, o Conselho Nacional de Carregadores registou, no segundo trimestre deste ano, a entrada de 3.092.792,77 toneladas de produtos diversos, contra as 2.593.469,58 toneladas de igual período do ano passado, o que representa um aumento de 19,25 por cento.

    O produto mais importado no período em referência foi o cimento hidráulico, com 526.314,69 toneladas, o equivalente a 17,02 por cento de toda a mercadoria que entrou em Angola no trimestre e registado pelo Conselho Nacional de Carregadores.
    Em comparação com igual período do ano passado, a importação de cimento caiu 8,98 por cento.
    A importação da farinha de trigo teve um aumento de 66,31 por cento e foi o segundo produto mais importado, superando o açúcar, cuja importação mais do que duplicou (132,45 por cento) e o arroz que subiu 62,15 por cento.

    Também foi registada uma subida na importação de insecticidas, que no segundo trimestre do ano passado não fez parte das estatísticas, mas que foi desta vez o quinto produto mais importado, com 93.104,29 toneladas.
    Entre os importadores, o destaque vai para a Angoalissar, que assumiu o primeiro lugar da lista dos principais importadores no período em referência, depois de ter aumentado em quase três vezes as suas importações de mercadorias, em comparação com igual período do ano passado.

    A empresa, que opera no ramo de comércio geral, aumentou em 189,­70 por cento as suas importações, e ficou à frente da Wan Peng, que também aumentou as suas importações (156,24 por cento) e da Nova Cimangola, que desceu para o terceiro lugar, com um saldo negativo de menos 57,76 por cento.
    Outro destaque é a TIC-Comércio e Agro-Industrial Importação e Exportação, que aparece pela primeira vez entre os principais importadores, ocupando a quarta posição com 102.634 toneladas de produtos diversos. A Rayan Investment Angola também regressou à lista dos maiores com o quinto lugar, depois de aumentar em 11 vezes as suas importações.

    Na lista dos dez principais importadores aparece ainda a Nova Distribuidora Alimentar, a SONIP (Sonangol Imobiliária e Propriedades), a Refriango, a Chinangol e a Casa de Segurança do Presidente da República. Entre os 10 maiores todos tiveram aumento de importações, excepto a Nova Cimangola (57,76%) e a SONIP (Sonangol Imobiliária e Propriedades) que reduziu 59,76 por cento.

    China na liderança

    A China continua a ser o principal parceiro de Angola no fornecimento de produtos importados. No total, a China exportou para Angola 810.284,99 toneladas, no segundo trimestre deste ano, contra 691.­719,56 toneladas registadas em igual período de 2012. As importações da China aumentaram 17,14 por cento em comparação com igual período de 2012. Portugal foi o segundo maior parceiro comercial, apesar da queda de 8,75 por cento nas suas exportações, que passaram das 410.901,93 toneladas anteriores para as actuais 450.­284,72 toneladas. As importações do Brasil aumentaram 50,81 por cento. Um dos grandes destaques foi o Vietname, que aumentou em mais de 20 vezes as suas exportações e foi o quinto maior parceiro comercial de Angola no período.

    América suplanta Ásia

    As importações da Turquia também cresceram (139,08 por cento), assim como da Bélgica (75,48 por cento) e da Espanha (89,03 por cento). A África do Sul conseguiu ficar entre os 10 maiores parceiros comerciais de Angola, depois de ter aumentado em 11,15 por cento as suas exportações para Angola e destaca-se ainda mais como o principal parceiro do país no continente africano.

    Apesar de a China ter liderado as importações angolanas, o continente americano suplantou o asiático na lista dos maiores fornecedores de produtos diversos para Angola. Em comparação com igual período do ano passado, as importações da América aumentaram 60,06 por cento e as da Ásia caíram 2,16 por cento. Da América chegaram 1.140.414,89 toneladas de produtos diversos no segundo trimestre deste ano, contra as 712.484,62 toneladas de igual período do ano anterior.

    A Ásia exportou para Angola 985.342,18 toneladas, contra as 1.007.103,51 do período anterior. As importações da Europa subiram 12,71 por cento e da África caíram 1,87 por cento. As importações da Austrália passaram das 810,78 toneladas anteriores para as actuais 618,29 toneladas, uma queda de 23,74 por cento.

    Entre os operadores marítimos, a NILEDUTCH ficou à frente com a companhia a transportar 531.995,69 toneladas de produtos diversos, no segundo trimestre contra as 320.­289,99 toneladas anteriores. A DELMAS, com um aumento de 22,99 por cento, ocupou a segunda posição com 356.514,01 toneladas.

    A MA­ERSK LINE aumentou em 30,66 por cento a carga transportada e a SAFMARINE teve um acréscimo de 33,98 por cento. A MSC, a CMA CGM e a LIN LINES registaram quedas na carga transportada no segundo trimestre deste ano, comparado a igual período do ano passado.

    Os contentores de 20 pés continuam a ser os mais utilizados no transporte de mercadorias para Angola. A mercadoria transportada no modo convencional também aumentou (47,70 por cento) e os contentores de 40 pés registaram um modesto aumento de 8,78 por cento.

    A carga transportada a granel caiu 13,42 por cento e os contentores frigoríficos de 40 pés registou uma queda de 26,48 por cento no segundo trimestre deste ano, comparativamente a igual período do ano passado.  (jornaldeangola.com)

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