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Para Valentino Calei, que falava em entrevista à Angop a propósito da “Inserção de Angola no contexto internacional”, numa altura em que a economia do país está em alta e o os exemplos do processo de pacificação são elogiados por todos, “Angola deve começar por vender ainda mais a sua marca”.
Esta marca, reforçou, deve ter em conta a sua política interna, a de um Estado democrático, pacifico e organizado cuja projecção parte das organizações regionais como a SADC.
Frisou que este pressuposto deve ser materializado através da criação das bases, quer económica, política e social, para que por meio desta organização regional (SADC), Angola possa também projectar-se ainda mais e afigurar-se como um dos estados directório, isto é de liderança, da organização.
A título de exemplo, disse que a SADC vem para catapultar os países da região austral do continente, nesta própria localização geografia, o que tem haver com a geopolítica de um determinado país.
Dai que referiu que na actualidade as estratégias da diplomacia têm em conta posicionamento geopolítico, uma vantagem que Angola deve explorar e aproveitar.
“Contrariamente ao que se verificava antigamente em que os países apenas eram analisados e vistos na vertente militar e económica, actualmente este aspectos possui igualmente grande relevância nas decisões que são tomadas”, argumentou.
Por este motivo, defendeu que Angola e os angolanos têm de aproveitar as oportunidades do cenário mundial para vender a sua própria marca e as suas relações e alianças. (portalangop.co.ao)