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    Comandante nacional elogia dispositivo abalado com morte de bombeiros

    (Foto: D.R.)
    (Foto: D.R.)

    O comandante operacional nacional, José Manuel Moura, elogiou hoje o empenho do dispositivo de combate a incêndios, que sofreu um “forte abalo” com a recente morte de três bombeiros, nos fogos das últimas semanas.

    “Temos um dispositivo que está a sofrer ao longo destes últimos 13 dias um forte abalo sobretudo pela perda do António, do Pedro e da Rita, mas queremos em memória deles chegar ao fim e dizer que fomos capazes”, disse à Lusa o responsável da Protecção Civil.

    O comandante operacional nacional falava ao início da noite, após um périplo que realizou hoje por vários teatros de operações no norte do país, sobretudo nos distritos de Vila Real e Viseu.

    “A minha visita serviu para dar um sinal a todo o dispositivo e elogiar o empenho que têm colocado a favor desta luta que é desigual, contra um inimigo que só ataca, que não defende, mas que nós teimamos em não ser vencidos”, adiantou o responsável.

    José Manuel Moura admite ter visto “algum cansaço nalguns rostos, marcados por muitas horas de trabalho com pouco descanso”, realçando, contudo, que, quando há teatros de operações com três e quatro dias, os bombeiros são rendidos em cada período máximo de 24 horas e alguns de 12 em 12 horas.

    “É evidente que os bombeiros dos locais afectados têm um empenhamento porventura superior”, acrescentou.
    O comandante operacional nacional mostrou-se ainda satisfeito por o incêndio de Oliveira de Frades ter ficado dominado cerca das 21h.

    “Era a situação que estava a merecer maior preocupação, porque havia um potencial até Águeda muito grande em termos de combustível. Tínhamos pontos quentes significativos, mas felizmente que conseguiram dar resposta e estão de parabéns todos os que estiveram naquele combate”, disse José Manuel Moura.

    O mesmo responsável adiantou que, cerca das 21h45, o ponto de situação “é tranquilo”, acrescentando que todas as situações estão “praticamente resolvidas”.

    A única excepção àquela hora era o incêndio em Resende, no distrito de Viseu, com duas frentes activas e estava a ser combatido por 66 homens com o apoio de 13 viaturas.

    José Manuel Moura admitiu que este incêndio “ainda vai entrar pela noite, mas tem todas as condições para se resolver durante a madrugada”.

    “Agora vamos ter um aumento de humidade, a temperatura também vai diminuir e, portanto, estão criadas as condições para este incêndio se resolver rapidamente”, concluiu.

    (publico.pt)

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