
O presidente da Federação Angolana de Boxe (FABOXE), Carlos Luís, manifestou nesta segunda-feira, em Luanda, a necessidade de melhor trabalho técnico no sector de pesados, para que o país volte a dominar às competições na zona IV da Região Austral do continente africano.
Ao falar em conferência de imprensa de balanço do 28º campeonato nacional, disputado de 14 a 18 deste mês, na casa da Juventude, em Viana, recordou que Angola precisa resgatar o prestígio antes conquistado na Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), impondo-se no continente com pugilistas dotados de capacidade técnica e competitiva.
“Notamos com preocupação que existe um certo défice técnico por parte dos pugilistas pesados. Este facto não é bom para o nosso prestígio, principalmente na nossa região, onde já detínhamos uma certa hegemonia”, lamentou.
Apelou aos clubes, escolas, promotores e outros agentes da modalidade a sensibilizarem os pugilistas a respeito das regras de arbitragem, para evitar comportamentos em desacordo com os princípios desportivos, citando como exemplo a agressão do lutador Didi Mampuya ao árbitro Álvaro António, no combate de encerramento do nacional na categoria dos +91 kgs.
Durante o encontro de balanço com a comunicação socia, considerou a prova de exemplar, apesar do incidente no último dia
No final foram entregues medalhas e troféus correspondentes aos vencedores, numa competição que envolveu 150 pugilistas das categoria de 48 a +91 kgs em ambos os sexos, das províncias de Luanda, Zaire, Benguela, Kwanza Sul, Uíge, Cabinda e Lunda Norte. (portalangop.co.ao)