
Os inspetores das Nações Unidas deverão começar a examinar hoje a área da periferia de Damasco onde a oposição síria denunciou, na semana passada, um massacre com recurso a armas químicas que terá feito mais de mil mortos.
Mas a “luz verde” do regime de Bashar al-Assad, um dia depois da chegada à Síria da Alta Representante das Nações Unidas para o Desarmamento, Angela Kane, chega demasiado tarde, segundo os países ocidentais. A diplomacia britânica acredita que “as provas podem ter sido destruídas” pelos bombardeamentos contínuos do Exército sírio nos locais do polémico ataque.
Damasco tenta, sem grande sucesso, apontar o dedo aos rebeldes, que acusa de usarem armamento químico na região de Jobar.
Uma estratégia, segundo a oposição, para desviar atenções daquele que, a confirmar-se, será o pior ataque com armas químicas dos últimos 25 anos.
Segundo a ONU, mais de 100.000 pessoas morreram desde o início da revolta contra o regime sírio, em Março de 2011. (pt.euronews.com)