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Os dados foram revelados hoje, segunda-feira, pelo chefe de repartição de engenharia do Comando da 5ª Região Militar das FAA, tenente – coronel Jorge António, tendo avançado que neste momento espera-se pela intervenção da empresa encarregue para a desmatação do referido troço, numa altura em que o processo de desminagem continua na faixa leste do Kuando Kubango.
Segundo o tenente – coronel, as FAA possuem quatro brigadas mecânicas de desminagem neste processo, cada composta por sessenta e nove sapadores, e uma viatura com tecnologia de ponta para facilitar a tarefa nas zonas de difícil acesso, sobretudo no interior daquela região sudeste do país.
Jorge António informou que neste processo a prioridade recai para as áreas que abarcam o projecto Okavango – Zambeze, sendo que as brigadas que foram direccionadas para a orla fronteiriça já estão, desde o mês de Julho do ano em curso, a desdobrar-se nas actividades de desminagem, uma tarefa que conta igualmente com o envolvido dos técnicos do Instituto Nacional de Desminagem, a par da ONG Britânica “The Hallo Trust”, de desminagem humanitária.
Algumas brigadas já estão a funcionar próximo das pontes os rios Kuchi e Kuito Kuanavale e nas zonas dos municípios de Mavinga e Rivungo, bem como uma brigada foi instalada, no princípio do mês em curso, na comuna do Jamba Kueio, município de Menongue, vinda da província da Huíla, para o reforço do processo de desminagem.
O tenente – coronel avançou que, na comuna do Jamba Kueio, a mais de 70 quilómetros da cidade de Menongue, esta brigada vai clarificar cerca de nove milhões, oitocentos e cinquenta mil membros quadrados, com a finalidade de viabilizar a circulação de pessoas e bens nos troços ainda minados, numa primeira fase, em função do projecto Okavango – Zambeze. (portalangop.co.ao)