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    Guiné-Bisau tem novo partido político

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    A Guiné-Bissau tem mais uma formação política. Trata-se do Movimento Patriótico que depositou no Supremo Tribunal de Justiça as assinatura necessárias para se tornar num partido político legalizado.

    É mais uma formação política entre várias já legalizadas. Os objectivos são os mesmos: buscar o poder e implementar uma política de desenvolvimento. Mas, esta aqui, denominada por Movimento Patriótico e liderada por um pastor Evangélico, por sinal, antigo Presidente do Conselho Nacional da Igreja Evangélica da Guiné-Bissau, José Paulo Semedo, cargo que deixou há três anos, congrega, no seu fundo, as sensibilidades guineenses que se revoltaram com o rumo que o país tem assumido até aqui. Dizem-se “inconformados”, na sua maioria jovens quadros que querem ver uma Guiné próspera. Acreditam na viabilidade do país e dizem-se importar uma nova esperança para os guineenses.

    Gabriel Umabano, porta-voz do Movimento Patriótico, repudia em consequência, os mecanismos de ascensão ao poder, para já, assumidos pela maioria dos partidos políticos da Guiné-Bissau.

    Em função deste quadro Gabriel Umabano não tem duvidas que o povo guineense desacredita na sua liderança política e descreve assim o que os guineenses aspiram ou o que não querem ouvir.

    Chama-se Gabriel Umabano, porta-voz do Movimento Patriótico. Uma nova organização política partidária que hoje procedeu a deposição das assinaturas para a sua legalização junto ao Supremo Tribunal de Justiça. O Movimento foi criado 1 de Junho deste ano e perfaz assim 40 formações políticas legalmente instituídas na Guiné-Bissau.

    O Movimento Patriótico apresenta-se como uma terceira via, ou seja, uma alternativa viável ao PAIGC, partido que conduziu a luta pela Independência da Guiné e Cabo-Verde, e o PRS, a segunda formação política mais expressiva do país.

    De resto, são estas duas formações políticas, consideradas as grandes, que nos últimos dez anos, disputam o poder real, enquanto as outras fazem apenas questão de marcar a presença a fim de desfrutar alguma fatia nos corredores de Governação.

    Basta sublinhar que a maioria dos partidos políticos guineenses apenas são vistos nos períodos eleitorais e nas convulsões politicas que resumem-se em períodos de transição, tal como se regista actualmente. Lassana Casamá (voaportugues.com)

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