— Tem sido uma das figuras da equipa, voltou aos grandes jogos e exibições, apesar de o 1.º de Agosto não estar no lugar que gostaria, lá em cima. Sente-se cada vez mais útil à equipa?
— Sim. Sinto-me, talvez, no meu melhor momento de forma de sempre. E aos 27 anos, para um guarda-redes, ainda sou novo! Diria que voltei ao meu nível normal [risos]. Quando penso na longevidade de guarda-redes, muitos e lendários, que jogaram até depois dos 40 anos, ainda fico com forças para jogar melhor e mais anos. Sempre disse que queria jogar num sítio onde gostasse de estar. E no D`Agosto sou feliz, sinto-me em casa!
— E como foi defrontar o Kabuscorp, o líder e a sua anterior equipa, nos últimos dois anos?
— Foi uma sensação especial. Queria ganhar-lhes, claro, não conseguimos, perdemos, mas o objetivo principal, da luta pelo título, não está comprometido. É sempre difícil ter os meus antigos companheiros como adversários. Foi uma sensação especial. Perdemos, foi uma pena, mas fiquei emocionado por os adeptos do Kabuscorp me aplaudirem, no fim. É um gesto que me tocou bem fundo.
— Como explicar o menor rendimento do D`Agosto neste início de época? Nesta altura, seria legítimo esperar que estivessem mais acima na tabela classificativa do que no quarto lugar, não?
— Sim, claro. Queremos e vamos conseguir mais. Contem connosco na luta pelo título, até ao fim! Vamos recuperar e dar a volta a esta situação. Simplesmente, e o treinador, Romeu Filemon, até numa palestra que nos deu durante a semana fez essa comparação, a verdade é que temos 16 pontos em dez jogos, e que em 2012 tínhamos mais, por esta altura. Tivemos alguma falta de sorte nalguns jogos. E também um calendário difícil: já jogámos com o bicampeão, o Recreativo do Libolo, com o Kabuscorp, agora o último jogo foi com o Petro. Mas os outros ainda vão perder muitos pontos, está tudo em aberto! Ler mais
(abola.pt)