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    Enfermeiros chamados ao combate

    Fotografia: Mavitidi Mulaza| Uíge
    Fotografia: Mavitidi Mulaza| Uíge
    O ministro da Saúde, José Van-Dúnem, convidou no sábado os profissionais de enfermagem a contribuírem no combate às desigualdades estabelecido pelos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio.
    José Van-Dúnem, que falava na abertura da jornada alusiva ao Dia Internacional do Enfermeiro, que se assinala no próximo dia 12, declarou que o combate às desigualdades dos Objectivos de Desenvolvimento do Milénio se insere nas orientações do Executivo.
    Apesar do Ministério da Saúde se ver obrigado a assumir esta orientação como um compromisso fundamental, a tarefa só pode ser executada com sucesso se a classe mais numerosa do Sistema Nacional de Saúde (a enfermagem) estiver, também, comprometida com estes objectivos, salientou o ministro.
    “A classe dos enfermeiros tem responsabilidades no sucesso que estamos a ser capazes de construir. Mas também terá insucessos se não formos capazes de materializar as orientações a nível das províncias, dos municípios e a nível nacional”, disse o ministro.
    A redução do peso das grandes endemias, como a malária, a tuberculose e a Sida, contribuem para a redução da mortalidade infantil e materna. “É satisfatório ver que a classe dos enfermeiros está comprometida em atingir os Objectivos do Milénio e combater as desigualdades. Mas não vai ser possível atingir esses objectivos se não se der uma especial atenção à formação”, alertou o ministro, afirmando que deve haver profissionais bem formados, com um alto nível de diferenciação e competências, o que vai reflectir-se na confiança que terão ao tratar o doente.

    Formar para humanizar

    José Van-Dúnem quer que o processo de formação das novas gerações de enfermeiros continue e se leve para as escolas os enfermeiros que já se encontram no Sistema Nacional de Saúde e nos seus subsistemas, para que estes garantam uma constante adequação dos seus conhecimentos.
    Isso, acrescentou, vai traduzir-se numa melhor oferta de cuidados de saúde em benefício da população. O ministro lembrou que o país tem escolas de enfermagem em todas as capitais provinciais. Só no ano passado, foram abertas 13 escolas de enfermagem. Ao referir que a humanização é um elemento a ter em conta, disse: “Não podemos nunca nos esquecer que quem presta serviços são seres humanos, quem trabalha com os doentes são homens que têm problemas, fraquezas, mas que têm de ser sistematicamente superadas para poderem oferecer aos outros cidadãos os cuidados e os tratamentos necessários para a sua recuperação e rápida melhoria.”
    A humanização deve começar com a criação de condições proporcionais de trabalho e dentro de uma maior preocupação ou conhecimento do profissional, sublinhou. A humanização passa pela responsabilização e o envolvimento que cada um deve ter na preocupação de prestar cuidados humanizados que mereçam o respeito do doente. (jornaldeangola.com)

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