“A promoção da igualdade de acesso aos órgãos de comunicação social, tal como noutros setores, como por exemplo, na educação e na saúde, é uma condição indispensável para a construção de uma sociedade mais equilibrada, mais justa, mais livre, e, sobretudo, cada vez mais mobilizada para o desenvolvimento do país”, disse Pinto da Costa.
O chefe de Estado são-tomense, que falava na abertura de uma conferência sobre comunicação social promovida pelo Conselho Superior de Imprensa, no âmbito do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, sublinhou que “investir na comunicação social é investir na democracia e no fortalecimento da sociedade civil”.
A Rádio nacional e a Televisão Pública de São Tomé e Príncipe não têm cobertura nacional.
“Uma opinião pública bem informada é determinante na promoção da transparência, da boa governação e no combate a corrupção”, lembrou Pinto da Costa, lamentando a “tentação pelo controlo, manipulação ou censura dos órgãos de comunicação social”.
O primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Gabriel Costa, que participou também na abertura da conferência, considerou necessário que os órgãos de comunicação social sejam “independentes de interesses de grupos económicos e políticos” e manifestou a sua “preocupação com o acatamento do que vem refletido na lei fundamental sobre a liberdade de imprensa”.
(lusa.pt)