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    Jornalista deve ter responsabilidade quanto às informações que presta – Rui Mangueira

    Ministro da Justiça e Direitos Humanos, Rui Mangueira (ANGOP)
    Ministro da Justiça e Direitos Humanos, Rui Mangueira (ANGOP)

    Luanda – O jornalista deve ter responsabilidade quanto às informações que presta à sociedade, estabelecendo um equilíbrio entre o rigor da informação de interesse público e o interesse nacional.

    Esta afirmação é do ministro da Justiça e Direitos Humanos, Rui Mangueira, proferida hoje numa palestra subordinada ao tema “ Liberdade de imprensa e o interesse nacional” no âmbito do Dia Internacional da Liberdade de Imprensa que se assinala nesta sexta-feira (3 de Maio).
    “ O direito ao amplo exercício da liberdade de expressão é protegido constitucionalmente, ocorre que, se de um lado o Estado não pode interferir no exercício das liberdades de outro deve proteger a sociedade contra os abusos no exercício do mesmo direito”, referiu.
    De acordo com o ministro da Justiça e Direitos Humanos, toda manifestação do pensamento que agrida outrem deve ser contida, pois não faz parte da liberdade de expressão ao contrário torna-se uma ameaça a este direito constitucional.
    O orador é da opinião que o exercício da liberdade de imprensa pode atingir três segmentos diferentes sendo o primeiro em que toda a informação de interesse público deve ser divulgada, o segundo em que a informação apesar de actual pode colocar em causa um interesse nacional seja ele de segurança ou económico.
     Apontou como terceiro segmento o nível de informação apesar de ser ou não actual pode colocar em causa a segurança nacional e estrutura do estado.
    “ É sempre importante que os profissionais avaliem os custos e os benefícios de uma eventual publicação especialmente quando está em causa a segurança nacional, assim como a publicação de informações apesar de legitimas podem relegar para segundo plano acções nacionais, seja no ponto de vista económico ou no ponto de vista politico, valorizando informações diametralmente opostas ao interesse nacional”, sublinhou.
    Estiveram presentes na palestra para além do ministro da comunicação social, José Luís de Matos, o secretário de Estado da comunicação Social, Manuel da Conceição, membros dos Conselhos de Administração dos órgãos de comunicação social públicos, adidos de imprensa e jornalistas de órgãos públicos e privados.
     Este ano se assinala o vigésimo aniversário da adopção, pela Organização das Nações Unidas (ONU), do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, tendo-se adoptado o lema “Falar sem medo: Garantir a liberdade de expressão em todos os Media”. (portalangop.com)

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