As descrições falam de um Inverno terrível, o de 1609-1610, na colónia inglesa de Jamestown, na Virgínia. Havia uma seca de vários anos, as tribos índias atiravam aos ingleses para matar, mesmo a água dos poços não seria potável. A população estava no limite. Os cavalos, os cães, os gatos, as cobras e as ratazanas tornaram-se alimentos. Até o couro dos sapatos serviu de comida, segundo os relatos. Agora, a descoberta arqueológica de parte do crânio e de uma tíbia de uma jovem inglesa de 14 anos mostrou que o derradeiro tabu tinha sido ultrapassado: os colonos ingleses praticaram canibalismo naquele horrível Inverno.
Jamestown foi uma das várias colónias inglesas na América do Norte, fundada em 1607. A seca e a incompatibilização com as tribos índias fizeram com que, no Inverno de 1609, os ingleses estivessem isolados dentro das muralhas da colónia, que ficava junto ao rio James. Nesse Inverno, 80% da população morreu, segundo a revista National Geographic. Ler mais
(publico.pt)