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    Aumento do desemprego em Cabo Verde é fruto da crise internacional, diz primeiro-ministro

    D.R
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    O aumento da taxa de desemprego em Cabo Verde deve-se à atual crise internacional, defendeu hoje o primeiro-ministro cabo-verdiano, que argumentou que se não fossem as atuais políticas a falta de emprego seria muito maior.

    José Maria Neves, que falava aos jornalistas à margem do lançamento do canal Internacional da Televisão de Cabo Verde (TCV), admitiu que a crise económica mundial tem tido um impacto “grande” no arquipélago, sobretudo no setor imobiliário e, consequentemente, na área da construção civil.

    Sexta-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) cabo-verdiano divulgou os dados sobre o emprego em Cabo Verde, indicando que, de 2011 para 2012, a taxa de desemprego subiu de 12,7% para 16,8% da população ativa, sendo próxima dos 30% entre os jovens.

    “Os números da taxa de desemprego divulgados pelo INE são reflexo da crise internacional. Cabo Verde não vive só no mundo, tem havido um grande impacto da crise, particularmente no setor imobiliário e, consequentemente, na construção civil, que é o setor empregador por excelência; afirmou.

    “Tudo isto tem tido impacto na criação de um clima menos favorecedor de criação de empregos e empresas”, acrescentou José Maria Neves, que comparou as estatísticas do desemprego em Cabo Verde com outros países da mesma dimensão.

    “Países como o nosso estão com 27% e 30% (de desemprego) e entre os 50% a 60% por cento na camada jovem. Isto significa que estamos a tomar medidas. Não fossem as medidas que estamos a tomar, o desemprego seria muito superior ao que temos atualmente”, argumentou.

    Lembrando que Cabo Verde está numa “fase de transição”, José Maria Neves realçou a “evolução” do setor do agronegócio, a “substancial redução” da taxa de desemprego no meio rural, o “crescimento” do turismo nas ilhas da Boavista e do Sal e a “emergência” de outras ilhas turísticas, como Santo Antão e Fogo.

    “Estamos a mobilizar água e, se continuarmos a investir no agronegócio, a investir no desenvolvimento das energias renováveis, nas tecnologias informacionais e, nas economias criativas, tal como estamos a fazer, conseguiremos, com o tempo, criar empregos, sobretudo na camada jovem”, concluiu.

    (lusa.pt)

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