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    Pirataria marítima inquieta autoridades de São Tomé e Príncipe

    D.R
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    As acções de pirataria marítima que nos últimos dias têm ocorrido nos mares sob jurisdição dos países membros do Golfo da Guiné inquietam seriamente as autoridades de São Tomé e Príncipe, que defendem um combate cerrado por parte da comunidade internacional.

    A preocupação foi manifestada hoje pela titular da pasta dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades de São Tomé e Príncipe, Natália Umbelina, na abertura da VII sessão ordinária do Conselho de Ministros dos estados do Golfo da Guiné (CGG), que decorre em Luanda.

    A governante indicou que, com origem próximo no Corno d’Africa, o fenómeno tem vindo a deslocar-se nos mares sob jurisdição dos estados membros da Golfo da Guiné e a ganhar proporções preocupantes, tendo realçado a última acção de pirataria ocorrida em águas territoriais da Guiné Equatorial.

    “Dos casos identificados, no decorrer do ano transacto, constam mais de 90 actos de pirataria e 10 sequestros, o que faz do Golfo da Guiné, e consequentemente de São Tomé e Príncipe, uma das áreas marítimas mais arriscadas do planeta”, informou a ministra Natália Umbelina.

    Face à situação, prosseguiu, o Governo do seu país solicitou, em carta dirigida ao secretário executivo da Comissão do Golfo da Guiné, a análise da insegurança na região, com vista à definição de uma estratégia global de combate à pirataria.

    “Urge a mobilização de vontade e energias dos países do Golfo da Guiné para garantir a segurança marítima, estabelecendo um quadro legal para a prevenção e repressão da pirataria e do roubo à mão armada no mar, julgar os actos e punir os sentenciados”, defendeu.

    Segundo a ministra, tratando-se de um fenómeno com repercussões globais o combate à pirataria deve merecer uma resposta colectiva e conjugada, não só pelos países da região, mas também de toda a comunidade internacional.

    Na abertura da sessão, com término marcado para sexta-feira, o ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Chikoti, que preside aos trabalhos, pediu aos participantes a debaterem os assuntos inscritos com profundidade.

    Consta da agenda do encontro, entre outros temas, a preparação da cimeira conjunta entre os chefes de Estado e de Governo dos países da África Central e do Oeste, prevista para Yaoundé, Camarões, de 17 a 18 deste mês.

    Fazem parte do Golfo da Guiné Angola, as repúblicas do Congo Democrático e do Congo, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Gabão, Camarões e Guiné Equatorial.

    (portalangop.co.ao)

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