Timoshenko foi condenada a sete anos de prisão por abuso de poder
Foto: SERGEI SUPINSKY/AFP
Na decisão anunciada nesta terça-feira, os juízes de Estrasburgo dizem que o processo judicial contra Timoshenko desrespeitou várias normas da Convenção Europeia dos Direitos Humanos, nomeadamente quando lhe foi decretada prisão preventiva. Tratou-se de uma decisão “arbitrária e ilegal”, lê-se no acordo, segundo o qual a detenção da então líder da oposição não se baseou no risco de fuga ou interferência no processo, mas em “outros motivos”.
O tribunal entende também não ter sido respeitado o seu direito a recorrer da decisão ou de requerer uma compensação. Em contrapartida, os juízes entenderam não existir fundamentos que sustentem as denúncias de maus-tratos feitas pela antiga primeira-ministra.
Mal foi anunciado o acórdão, o representante do Governo ucraniano abandonou a sala sem fazer mais comentários, noticiou a AP, enquanto o advogado de Timoshenko se congratulava com a decisão e pedia a sua libertação. “Peço ao Presidente [Victor] Ianokovitch que não recorra e aplique esta decisão. E a única maneira de o fazer é libertar Timoshenko imediatamente”, disse Sergei Vlasenko, citado pela AFP. Ler mais
(publico.pt)