
A médica Alexandra Fernandes aconselhou a população a não se automedicar, porque isso tem provocado transtornos nas estratégias do programa de combate à malária a nível do país.
Durante uma palestra realizada no sábado, no Benfica, município de Belas, Luanda, que marcou o Dia Internacional de Luta contra a Malária, assinalado a 25 de Abril.
Como medidas de prevenção, a médica referiu o uso de mosquiteiros, seguir a orientação dos técnicos da cooperação cubana, relativamente à distribuição de meios à população para a destruição das larvas, e a colaboração com o programa de fumigação e pulverização às comunidades.
A palestra, que decorreu no campo polivalente do Benfica sobre o lema “Vencer a Malária é Investir no Futuro”, juntou técnicos de várias especialidades do ramo da medicina, que estiveram empenhados na campanha de vacinação, desparasitação, testagem do VIH/SIDA, glicemia, hipertensão arterial e malária. Os moradores do Benfica beneficiaram ainda do programa de educação para a saúde, de consultas de pediatria e obstetrícia, clínica geral e distribuição de mosquiteiros impregnados com insecticida.
Em declarações à Angop, a presidente da Associação dos Enfermeiros de Angola, Adelina Maurício, frisou que o objectivo destas iniciativas é o de diminuir os casos de paludismo a nível de Luanda, tendo em conta o facto de as chuvas recentes terem contribuído para a proliferação do mosquito transmissor da doença.
O comité de especialidade de médicos e enfermeiros do MPLA agendou uma campanha de sensibilização sobre saúde pública, que vai permitir às pessoas conhecer os princípios básicos de prevenção de diversas doenças. As formas de protecção e causas da transmissão da malária e da dengue, tal como os sintomas da doença foram divulgadas no sábado aos moradores do Benfica. (jornaldeangola.com)