As cerca de duas centenas dos táxis que participam na concentração nacional contra as alterações no transporte de doentes não urgentes estavam esta segunda-feira, pelas 12h15, estacionados nas faixas centrais da Avenida das República, em Lisboa.
Os táxis ocupam os dois sentidos da larga avenida, nas imediações do Ministério da Saúde, onde vão protestar contra a medida governamental, enquanto o trânsito habitual está ser feito pelas laterais, uma vez que as faixas centrais estão praticamente entupidas.
A PSP está a controlar a circulação, tal como tem vindo a fazer desde o Parque das Nações, onde começou o protesto, até ao centro de Lisboa.
Nesta concentração participam taxistas provenientes do Gerês, Guimarães, Beja, Póvoa do Lanhoso, embora a maior parte sejam táxis da Grande Lisboa.
À mesma hora, os taxistas saíram dos carros e estão concentrados à porta do Ministério de Paulo Macedo, onde gritam palavras de ordem como “Trabalho sim, falências não”.
Os taxistas prometem ainda não saírem da porta do Ministério da Saúde sem serem recebidos e participarem na discussão da alteração legal do transporte dos doentes não urgentes.
Na frente da manifestação há uma faixa preta onde se lê a mesma frase, em letras brancas, “Trabalho sim, falências não”, com a indicação das organizadoras da marcha: Antral (Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros) e Federação Portuguesa do Táxi.
Taxistas de todo o país participaram hoje na marcha lenta que saiu às 10:00 do Parque das Nações em direcção do Ministério da Saúde, onde vão ficar concentrados até serem recebidos.
Os profissionais daquele sector exigem participar na discussão sobre transporte de doentes não acamados, que o Governo pretende entregar aos bombeiros.
A Lusa tentou, sem sucesso, contactar com o Ministério da Saúde, mas ainda não obteve resposta. (noticiasaominuto.com)
