
O sector da educação e o da saúde consumiram, juntos, 60 por cento do orçamento destinado à responsabilidade social das diferentes empresas que actuam no mercado nacional durante o ano de 2012, segundo indica um estudo publicado recentemente, em Luanda, pela consultora KPMG, durante a primeira conferência sobre “Responsabilidade Social Empresarial – Desafios e Oportunidades”.
De acordo com Filipa Rodrigues Carmona, assessora de serviços da KPMG, em relação à educação, o principal foco tem sido a formação dos colaboradores e o desenvolvimento dos programas de sucesso e retenção escolar, sublinhando que a capacitação informática é uma das subáreas de actuação do sector, com 35 por cento. Destacam-se ainda as infra- -estruturas escolares, igualmente com 35 por cento, escolaridade e alfabetização (52%), programas de retenção (65%) e formação dos colaboradores (74%).
Informou que, para a implementação destas iniciativas, os parceiros preferencialmente utilizados nesse processo são as direcções provinciais da educação, governos provinciais, entidades privadas (universidades) e associações locais.
Para o director de comunicação e imagem da Sonangol EP, João Rosa Santos, a responsabilidade social empresarial é parte integrante da instituição que representa, devido às boas práticas de governação corporativa que persegue. Referiu que a petrolífera nacional “é uma instituição pragmática e não teórica” e que, mesmo sem se falar da responsabilidade social, as suas práticas são visíveis. “A Sonangol é daquelas empresas que as suas acções de responsabilidades sociais estão à vista de todos”, frisou. (expansao.pt)