Maliki tem apelado, em comentários transmitidos pela televisão estatal, aos “homens de fé, jornalistas e a todos aqueles que se preocupam com o futuro do país para tomarem a iniciativa e não permanecerem em silêncio face aos que pretendem levar o país de volta à guerra civil religiosa”.
O Iraque foi alvo de um surto de violência religiosa em 2006-2007, que provocou milhares de mortos depois do ataque a um santuário xiita em Samarra, em 2006.
A nova onda de violência começou na terça-feira após um ataque pelas forças de segurança contra uma manifestação anti-Governo perto de Houweijah, no norte.
Cinquenta e três pessoas morreram nos confrontos que se seguiram.
No total, 179 pessoas morreram e 286 ficaram feridas em três dias na sequência de ações violentas.
Trata-se dos confrontos mais mortais na sequência das manifestações anti-Maliki iniciadas em dezembro sobretudo em zonas sunitas. Os sunitas reclamam a saída do xiita Maliki, a quem acusam de os marginalizar.
(sicnoticias.pt)