Em declarações à Angop, a propósito do processo de migração ilegal a partir do seu país para Angola, a responsável no cargo desde Dezembro de 2012, admitiu que o assunto não é novo, por isso merece uma atenção especial do seu governo.
Em seu entender, o assunto é um pouco complexo, pois a quando do estabelecimento dos actuais limites fronteiriços muitas tribos foram divididas e estas continuam a manter os laços de família, embora separadas por arame farpado.
“Muitas vezes estas comunidades buscam oportunidades também para as melhorias em termos de saúde, pastagem, educação das famílias ou outros benefícios providenciados pelos dois lados”, disse.
Por este motivo, a Namíbia procura controlar a imigração ilegal ao longo da fronteira para que quem quer que seja tenha um documento capaz de comprovar a identidade desta pessoa, quer seja criança na escola quer seja em busca de assistência médica.
No entanto, asseverou a fonte, as relações Angola/Namíbia são boas.
Salientou igualmente que a reunião realizada em Luanda (Angola) foi relacionada às questões de imigração ilegal e segurança na fronteira, tendo como resultado sido criados mecanismos técnicos para a partilha de informação, pois as vezes são cometidos crimes na Namíbia com fuga para Angola e vice-versa.
(portalangop.co.ao)