Islândia vota em eleições chave sobre adesão à UE

No rescaldo da explosão da crise, há cerca de cinco anos, os islandeses viraram-se contra o Governo liderado pelo conservador Geir Haarde (o qual foi mais tarde a tribunal acusado de má gestão e acabou absolvido). Nas eleições de 2009, o seu partido, o da Independência, foi derrotado, tendo a Islândia dado um voto de confiança aos sociais-democratas de Johanna Sigudardottir. Esta fez depois uma coligação com o movimento de esquerda-verdes.

Agora, o Partido da Independência, a par do Partido progressista, volta a ser favorito para as eleições de amanhã – as quais podem transformar-se num verdadeiro referendo sobre a adesão da Islândia à União Europeia (pedida entretanto).

Assim, depois de Johanna Sigudardottir ter anunciado, em setembro, que se retiraria, os favoritos a ocupar o cargo de primeiro-ministro nesta pequena ilha do Atlântico com 322 mil habitantes são Bjarni Benediktsson e Sigmundur David Gunnlaugsson.
O primeiro é o presidente do Partido da Independência, tem 43 anso, é advogado, homem de negócios e deputado há uma década. Assumiu a liderança do partido em 2009. Os seus adversários criticam o seu papel em trasações suspeitas realizadas, antes da explosão da crise, no terceiro maior banco do país, o Glitnir, recorda a AFP.

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(dn.pt)