Neste período constatou-se um incremento de mil e 809 casos da doença, em relação ao mesmo período de 2012.
O facto foi revelado hoje à Angop, pelo responsável da repartição municipal da Saúde, António Domingos Mucaji, segundo o qual os casos positivos resultaram de um total de três mil e 800 diagnósticos da doença, realizados a níveis das várias unidades sanitária da circunscrição.
Disse ter havido dois mil e 575 testes rápidos.
Dos doentes detectados com paludismo, 130 foram submetidos a internamento, por apresentarem um quadro clínico complexo, dos quais três acabaram por falecer.
António Domingos Mucaji apontou o deficiente saneamento básico em alguns bairros periféricos do município, associada à negligência decorrente da procura tardia dos serviços de saúde, como principal causa do aumento dos caos e dos óbitos registados em consequência da malária.
No âmbito da acção de combate à malária, referiu, as autoridades sanitárias do município de Kiculungo distribuíram quatro mil e 100 redes mosquiteiras tratadas com insecticida às populações da região.
Apesar dos aumentos de casos de malária, António Domingos Mucaji garantiu que as unidades sanitárias do município dispõem de medicamentos em quantidades suficientes para atender todos os casos de malária que acorrerem ao hospital.
O município conta actualmente com uma rede sanitária de um hospital municipal e sete postos de saúde assegurados por dois médicos, 28 enfermeiros, entre outros quadros administrativos.
Localizado a 138 quilómetros da cidade de Ndalatando (capital da província), o município de Kiculungo dispõe de uma extensão territorial de 475 quilómetros e uma população estimada em dois mil, 108 habitantes.
(portalangop.co.ao)