Foto: D.R
A nível do Banco BIC, segundo Fernando Teles, que falava hoje à Angop, o crédito mal parado não está a crescer muito e não chega a dois por cento, mas o banco está a criar provisões para cobranças duvidosas.
Quanto aos clientes que insistem em não honrar o compromisso assumido com o BIC, o presidente disse haver alguns processos em tribunal e outros estão em apreciação na área do contencioso do banco.
Por outro lado, disse que nalguns casos, há reestruturação destes créditos e quem não consegue pagar em um, paga em dois anos, quem não consegue pagar em dois, paga em três, de modo a procurar adequar aquilo que são os proveitos das empresas ao crédito concedido pelo banco.
“Não vou esconder que, às vezes, nem sempre as empresas pagam atempadamente, aos bancos, temos que estar sempre a acompanhar estes créditos, no dia-a-dia. Fazemos um acompanhamento muito directo ao crédito que concedemos”- disse.
De acordo com o gestor, o surgimento da Central de Risco – estrutura que funciona no Banco Nacional de Angola (BNA), está a permitir seleccionar melhor os clientes e saber de antemão se um determinado cliente é devedor numa outra instituição bancária.
“Hoje a central de risco já nos permite saber se um cliente é devedor noutro banco e qual o valor de crédito recebido e mal parado num banco. Deste modo, se o cliente tentar solicitar um crédito noutro banco, este não tem como beneficiar de um segundo crédito”- aclarou.
(portalangop.co.ao)