Escrita à máquina e dirigida ao socialista, a carta foi de imediato analisada pelos serviços de segurança franceses e uma investigação foi aberta pela procuradoria-geral. De acordo com a rádio France Info que teve acesso ao documento, assinado pelo grupo “Interacção das Forças Armadas”, Bartolone é tratado como como “presidente da República Socialista Soviética”. Os membros do partido socialista que votarem a favor da legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo também “correm perigo” e, caso a exigência do grupo não seja cumprida, a “família política” de Claude Bartolone, pode vir a danos físicos. “Os nossos métodos são mais radicais e expeditos que as manifestações. Vocês quiseram a guerra e é o que vão ter”, conclui a ameaça dirigida ao presidente da Assembleia Nacional. A carta surge numa altura em que em que associações de gays e lésbicas estão a denunciar o aumento de agressões e ataques contra homossexuais em França.
No dia anterior, domingo, uma manifestação contra o projecto-lei reuniu, segundo as autoridades, 45 mil pessoas nas ruas de Paris, enquanto a organização estima que o total de participantes tenha rondado os 270 mil. Uma marcha rival de apoio à causa juntou no mesmo dia pelo menos 3500 pessoas na capital francesa. Ler mais
(ionline.pt)