D.R
Ao falava à imprensa à margem do curso de liderança dirigido aos governadores de Benguela, Luanda, Bengo, Malange, Kwanza Norte e Kwanza Sul, o governador disse que o diálogo entre as estruturas centrais serve para que as preocupações de cada governo se aproximem na elaboração do OGE, com base nas prioridades que cada uma das províncias tem e prevê fazer.
“Deve haver diálogo entre as estruturas que elaboram o orçamento e os executores desse mesmo orçamento”, disse Kwata Kanawa, realçando que o curso de liderança em si permite saber conceitos e trocar experiências entre governadores daquilo que cada província está a realizar.
“Acho que esse sistema de formação adequa-se para os governadores, onde conseguimos trocar impressões e experiências, que cada um colhe na província em que é governante”, frisou.
Considerou de importantes as questões ligadas à arrecadação de receitas na medida em que possibilita aprimorar conhecimentos sobre como se deve obter receitas em função das despesas que um governo se propõe a realizar durante um ano económico.
“Por esta altura os governos provinciais estão virados na elaboração do programa de desenvolvimento 2014/2017. O diálogo para este processo daria mais consistência na elaboração deste importante documento para a população”, disse o governador de Malange e porta-voz do encontro.
O seminário, que decorreu de 19 a 20 deste mês, foi ministrado por formadores do Instituto de Formação em Administração Local (IFAL) e contou com a participação de governadores do Kwanza sul, Kwanza Norte e Malanje, respectivamente Eusébio de Brito Teixeira, Henrique André Júnior e Norberto dos Santos.
Durante o encontro os participantes debateram temas sobre a liderança, a assistência técnica e terceirização dos serviços pelos governos provinciais, com vista a desburocratização do funcionamento público, pelo gabinete de estudo e planeamento de cada governo.
A sessão de formação dirigida a governadores insere-se no projecto academia de liderança do IFAL.
(portalangop.co.ao)