Em termos de precaução, o governante orientou as unidades hospitalares a reservarem algumas camas nas enfermarias e treinarem os profissionais de saúde para lidarem com a patologia, por ser uma doença nova importada no exterior do país.
“A media e todos nós, temos de tranquilizar a população, temos que estar atentos e não inseguros”, apelou o ministro, assegurando que a propagação da epidemia da Dengue está controlada.
Explicou que a Dengue clássica é uma doença que se manifesta com sintomas parecidos com os do paludismo e as vezes há assintomatologia à pessoa infectada e aparece uma grip que depois desaparece sem tratamento.
Por sua vez, acrescentou, a Dengue normal tem um quadro clínico semelhante a do paludismo ou malária, caracterizado de dores articulares, abdominais, musculares, retro – oculares, mal-estar geral, sessão de fadiga e em casos graves, apresenta síndrome hemorrágico, sendo esta a fase mais complicada da doença.
José Van-Dúnem tranquilizou que quando aparece hemorragia o tratamento deve ser encaminhado com a terapia usada em qualquer síndrome hemorrágico, mantendo sempre a calma e, acima de tudo, profissionalismo.
Do ponto de vista da letalidade da doença, de acordo com José Van-Dúnem, que citou a literatura medicinal, em casos hemorrágicos (sendo a fase grave da epidemia), a mortalidade é fixada na ordem dos cinco porcento.
“Quer dizer que não temos nenhum caso fatal de Dengue, mas a letalidade por essa doença (dengue) é baixa”, esclareceu o ministro.
O ministro José Van-Dúnem visitou sexta-feira última a província do Moxico, tendo constatado as obras do hospital municipal de Kamanongue, as de reabilitação, ampliação e modernização do hospital central do Moxico, construção da maternidade, bem como visitou o hospital provisório provincial.
(portalangop.co.ao)