O tremor de terra foi registado às 08:02 locais (01:02 em Lisboa) e as autoridades lançaram uma importante operação de emergência na zona onde, em 2008, um outro sismo afetou 87.000 pessoas.
Quase 13 horas depois do abalo, o número de vítimas mortais é de 157 e o de feridos ultrapassa os 5.700, noticiou a agência Nova China citando responsáveis do Ministério dos Assuntos Civis.
Pelo menos 10.000 casas foram destruídas e as equipas de emergência continuam à procura de sobreviventes entre os escombros, segundo o governo provincial.
Os serviços sismológicos chineses registaram uma magnitude de 7 graus, enquanto o serviço de vigilância sismológica dos Estados Unidos (US Geological Survey) registou uma magnitude de 6,6, segundo o Diário do Povo.
A zona mais atingida foi Lushan, povoação do município de YaAn situada a cerca de 120 quilómetros da capital provincial, Chengdu, onde o tremor de terra também foi sentido.
O abalo foi também sentido na grande cidade de Chongqing, a centenas de quilómetros de distância.
Cerca de 6.000 soldados e polícias estavam a caminho da zona afetada, segundo a agência. Algumas equipas encontraram estradas bloqueadas por destroços, segundo a televisão CCTV, e um veículo militar com 17 homens a bordo caiu de um penhasco, matando um soldado e ferindo sete.
(lusa.pt)
