Foto: D.R
O responsável fez este pronunciamento no acto de encerramento do seminário de capacitação sobre o trabalho infantil, realizado pela UNTA-CS, com duração de dois dias, tendo considerado importante que os empregadores criem condições favoráveis para que os seus trabalhadores possam ter um salário condigno e possam cobrir sobretudo as necessidades básicas.
Para o líder sindical, a pobreza é o principal factor para o surgimento do trabalho infantil em Angola, daí apelar ao Executivo e às entidades empregadoras privadas para a necessidade do aumento das condições laborais, para que este mal seja reduzido no país.
“Neste momento, com o salário mínimo actual, os cidadãos apenas cobrem 40 porcento da cesta básica. É importante mudar este quadro”, sustentou.
O responsável considerou o trabalho infantil como um problema que deve envolver toda a sociedade, sugerindo a criação de mais postos de trabalho, centros de formação profissional e a inserção de mais crianças no ensino de ensino.
O sindicalista pediu aos seus membros maior rigor no tratamento das questões ligados às condições de trabalho e de salários dos seus associados, para que haja redução deste fenómeno mundial.
O seminário de capacitação sobre o trabalho infantil teve a promoção da UNTA-CS, da Câmara de Comércio e Indústria de Angola e o patrocínio da Organização Mundial do Trabalho (OIT). Teve início a 15 deste mês e dele participaram 35 associados.
(portalangop.co.ao)