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    Governo vai quintuplicar capacidade de produção de energia eléctrica no país

    Ministro de Energia e Água, João Baptista Borges Foto: D.R
    Ministro de Energia e Água, João Baptista Borges
    Foto: D.R

    O Governo angolano vai investir, até 2017, um trilião e 700 biliões de kwanzas, para quintuplicar a capacidade de produção de energia eléctrica no país, informou o ministro de Energia e Água, João Baptista Borges.

    “Temos um plano de investimento ambicioso que nos permitirá quintuplicar a actual capacidade até 2017. Esse é o nosso compromisso”, sublinhou o governante, realçando que o ministério passou de 700 mega watts, em 2002, para 1200, em 2012, e quer chegar a 2017 com 6200.

    Segundo o titular do sector de Energia e Água, Angola deve necessitar, em números redondos, de 200 MW e Luanda é o grande mercado consumidor, representa 70 a 75 porcento do total, mas Benguela, Huambo, Lubango e Cabinda são outros centros de consumo importantes.

    O ministro João Baptista, que falava à Revista Exame, explicou, referindo-se aos constrangimentos do sector, que o sistema eléctrico tem três componentes – produção, transporte e distribuição – e estas três etapas da cadeia de valor devem estar integradas para o sector funcionar nos moldes ideais.

    “Os projectos só produzirão o impacto esperado se conseguirmos levar a energia à casa das pessoas. Sempre que executamos um projecto no lado da produção, não podemos perder de vista as etapas seguintes”, esclareceu.

    Exemplificou que em 2007, quando a Barragem de Capanda ficou concluída com os quatro grupos geradores a funcionar, havia um défice de transporte.

    Na altura, existiam limitações financeiras e o investimento teve de ser faseado. Depois, prossegui o ministro, edificou-se mais uma linha – a terceira de 220 quilovolts (KV), que demorou dois anos a ser finalizada e mais tarde tiveram que construir outra linha de 400 KV.

    Esclareceu que quando se ampliou a capacidade de Capanda, o impacto esperado não foi sentido de imediato pelo público, por isso, reforçou, é importante a integração dos projectos nas três vertentes – produção, transporte e distribuição.

    Segundo o interlocutor, a reabilitação de Capanda trouxe, sem dúvidas, melhorias significativas ao nível do fornecimento de energia, face a Setembro ou Outubro de 2012, mas, continuou, trata-se de um centro de produção. Falta o transporte e a distribuição.

    (portalangop.co.ao)

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