
A dois dias da definição da nova taxa de juros do Banco Central, o governo abriu caminho para um afrouxamento sem precedentes da política de controle de gastos públicos adotada desde 1999.
Segundo regras propostas ontem pela Fazenda e pelo Planejamento, as metas fiscais deste ano e do próximo -de eleições para presidente e governadores- poderão ser reduzidas em algo como 70%.
Dito de outra maneira, se todas as antigas e novas brechas legais forem utilizadas, o saldo obrigatório das contas federais, estaduais e municipais cairá de 3,1% para o equivalente a 0,9% do PIB.
Numa hipótese extrema, os números podem cair ainda mais se, somados, os governos regionais passarem a gastar mais do que arrecadam -o que não acontece há 15 anos, mas não é impossível. Ler mais
(folha.com.br)