A nação vestiu-se com cores garridas, com jovens a desfilar nas ruas debaixo de cartazes com motivos festivos, enquanto casais e filhos passeavam já entre as benesses da Primavera. É um retrato agradável de um país empobrecido, que viu os residentes das regiões mais isoladas aproveitarem uma pausa na rotina para prestar honras ao avô do actual líder, Kim Jong-un.
O jovem que tem centrado as atenções da imprensa internacional, fazendo cabeçalhos com ameaças ousadas ou disparatadas aos EUA e seus aliados regionais, visitou o mausoléu onde o avô e o pai, embalsamados, posam para a eternidade. Muitos analistas defendem que a guerra de palavras que o líder da Coreia do Norte tem promovido não passa de uma campanha, uma estratégia mais centrada no objectivo de consolidar o seu poder internamente que em precipitar um conflito à escala global, uma vez que mesmo o seu principal aliado, Pequim, deu já vários sinais de embaraço perante a retórica belicista de Pyongyang.
O secretário de Estado norte–americano, John Kerry, tem endossado esforços durante uma visita de quatro dias à região para conseguir aplacar o clima hostil que a Coreia do Norte provocou em reacção aos exercícios militares conjuntos de Washington e Seul, com recurso a bombardeiros. Ler mais
(ionline.pt)