Entre as identificações retiradas – numa comparação entre um mapa de 2011 e outro de 2013 – estão a favela da Sumaré e o Morro do Chacrinha, ambas comunidades pobres na zona norte do Rio de Janeiro.
Já noutros pontos, a designação favela passou apenas a “morro”, como no caso das comunidades do Pavão-Pavãozinho e no Cantagalo, em Copacabana, na zona sul da cidade.
A mudança, creditada pela imprensa brasileira como um pedido da Prefeitura do Rio de Janeiro ao Google, foi amplamente comentada nas redes sociais, com “posts” irónicos que sugeriam ser mais fácil fazer uma favela desaparecer do “google maps” do que efetivamente modificá-la.
À Lusa, a Prefeitura do Rio de Janeiro, através da Empresa de Turismo (RioTur), explicou que no contato com a equipa do Google, em 2009, solicitou apenas que outros dados e pontos turísticos da cidade fossem identificados, uma vez que, nessa época, somente as favelas haviam sido identificadas.
“Na época, o mapa só tinha marcado as favelas, não havia identificação de bairros, nem pontos turísticos. Nosso pedido foi para que incluíssem outros dados. Não há qualquer intenção da Prefeitura em esconder as favelas”, afirmou uma porta-voz da RioTur.
(lusa.pt)