Os recursos procuram estimular a inovação nas empresas que produzem medicamentos biológicos, especialmente para o tratamento do cancro e artrite e nas linhas dedicadas ao desenvolvimento de produtos biotecnológicos.
A linha de crédito será gerida pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Económico e Social que libertará recursos de 5.000 milhões de reais (1.931 milhões de euros) e o próprio Ministério da Saúde que aplicará 2.000 milhões de reais (772 milhões de euros).
O Ministério da Saúde anunciou também oito acordos com laboratórios públicos e privados que prevêem a transferência de tecnologia estrangeira para a produção de equipamentos médicos e de cinco medicamentos para tratamentos da Sida, Alzheimer, aneurisma cerebral, malária que são actualmente importados pelo Sistema Único de Saúde.
Os equipamentos serão, contudo, utilizados no tratamento de um tipo de anemia e por pessoas com incapacidade auditiva.
Com a produção nacional, o Ministério da Saúde prevê poupar 354 milhões de reais (136,6 milhões de euros) e poderá ajudar, através do Serviço Público de Saúde, a 800.000 pessoas.
Com os oito novos acordos, o Brasil passa a deter 63 contratos do género com entidades públicas e privadas que representam uma poupança de 2.500 milhões de reais (965 milhões de euros) segundo dados da Agência Brasil.
(lusa.pt)