Este pronunciamento foi feito pelo presidente da Associação de Apoio aos Combatentes das Ex-FAPLA (Ascofa), brigadeiro Fernando António Samora, quando recebia uma delegação da Caixa Social das Forças Armadas Angolanas, chefiada pelo conselheiro do ministro da Defesa para a área social, general Renato Campos Mateus.
O presidente da Ascofa acrescentou que a participação de toda a sociedade civil vai garantir o devido apoio a todos aqueles que deram o seu contributo valoroso pela pátria.
Adiantou que a sua associação tem desenvolvido políticas de sensibilização e educação aos seus associados, por forma a incutir uma cultura de manutenção da paz, de forma permanente, uma vez que a figura dos ex-militares e os antigos combatentes, no quadro actual, é de contínua responsabilidade por serem activistas da paz.
“O antigo combatente é o garante da história viva, para que a Constituição e o país sejam o berço da realização dos sonhos de todos os angolanos, daí sermos a razão para dizer que somos um povo livre e estamos presentes para defender em todas as circunstâncias o país”, sublinhou.
Explicou que a Ascofa, nos termos do seu estatuto, procura congregar todos os combatentes das ex-FAPLA, intervindo para o seu enquadramento na criação de mecanismos adicionais de apoio a esta franja vulnerável da sociedade e as suas respectivas famílias, de modo a garantir os meios necessários para a manutenção da sua reinserção social.
Por sua vez, o conselheiro do ministro da Defesa para a área social, general Renato Campos Mateus, frisou que a delegação está a auscultar todas as associações militares e filantrópicas, no sentido de trabalharem para a resolução dos problemas dos ex-militares e antigos combatentes.
Segundo o oficial superior do Exército, “estes encontros revestem-se de extrema importância por estarmos a nos inteirar do funcionamento e, em conjunto, resolver os problemas dos veteranos da pátria”.
(portalangop.co.ao)