
Uma operação de fiscalização, que começou em maio do ano passado e integrou os setores de inteligência das secretarias de Fazenda dos estados do Rio de Janeiro, Espírito Santo e de Minas Gerais, o Ministério Público e a Polícia Civil, identificou fraudes na comercialização de café nos três estados, no valor de R$ 2 bilhões e sonegação de impostos equivalente a R$180 milhões.
Os valores foram apurados entre 2010 (quando começou a valer a nota fiscal eletrônica) e junho de 2012. “São valores até a apuração que nós fizemos. Hoje o montante atual pode ser bem maior e talvez chegue a R$ 3 bilhões”, disse o coordenador de Ações Fiscais da Secretaria Estadual de Fazenda do Rio de Janeiro, Renato Pereira.
Ele explicou que por causa da legislação do café o agricultor não paga o imposto no estado onde produz, o que só será feito na indústria, quando a mercadoria é recebida. Nesse momento, o industrial ganha um crédito. “Então o imposto dele fica menor do que se pagasse tudo dentro do estado. Por isso, essa triangulação toda e tanta gente envolvida”, explicou. Ler mais
(ebc.com.br)