
Angola registou no primeiro trimestre deste ano 275 mortos e 866 feridos, vítimas de 1.045 acidentes de viação, uma redução da sinistralidade comparativamente ao mesmo período de 2012, segundo dados oficiais hoje divulgados.
Os números, inferiores comparativamente aos 800 mortos, 3.103 feridos de 3.358 acidentes no mesmo período de 2012, foram hoje divulgados à imprensa pelo chefe de departamento nacional de prevenção rodoviária da Direção Nacional de Viação e Trânsito, superintendente-chefe Edgardo da Silva, no lançamento do projeto juvenil “Stop à Sinistralidade Rodoviária”, promovido pela Associação para a Defesa da Saúde Angolana.
Segundo Edgardo da Silva, os atropelamentos continuam a ser a principal causa de morte nos acidentes rodoviários, devido ao desrespeito das regras de trânsito, quer por peões, quer por automobilistas.
“O atropelamento é o índice mais elevado. Estamos agora na segunda fase da campanha de prevenção rodoviária: “Peão Consciente é Peão Seguro”, no sentido de sensibilizarmos os nossos peões a fazerem a travessia de forma correta e a respeitarem as regras do código de estrada”, referiu aquele responsável.
O desrespeito pelas normas e regras do código de estrada, mais concretamente a condução em estado de embriaguez e o excesso de velocidade, estão na base dos acidentes em todo o país, sublinhou o chefe de departamento nacional de prevenção rodoviária.
A campanha: Paz nas Estradas de Angola, do projeto “Stop à Sinistralidade Rodoviária” está a ser realizada com o objetivo de mobilizar a sociedade angolana para a redução do alto índice de sinistralidade rodoviária no país, através de ações de educação cívica. Esta iniciativa será realizada 15 dias de cada mês.
Os acidentes rodoviários em Angola são a segunda causa de morte no país depois da malária, mas as autoridades receiam que os números da sinistralidade ultrapassem os das doenças.
(lusa.pt)