Em comunicado, a representante especial da ONU para o Sudão do Sul, Hilde F. Johnson, condenou «veementemente o assassínio de um número de capacetes azuis e vários funcionários civis, numa emboscada feita por atacantes não identificados».
As primeiras informações, oriundas da diplomacia indiana, deram conta da morte de cinco capacetes azuis da ONU, de origem indiana.
Quatro outros capacetes azuis indianos ficaram feridos, de acordo com o porta-voz da diplomacia, Syed Akbaruddin, que adiantou que os soldados foram mortos por «rebeldes» não identificados, em Jonglei, quando «escoltavam uma comitiva da ONU».
Uma fonte da ONU, que pediu o anonimato, disse à AFP que «sete ou oito» civis foram mortos no mesmo ataque, que acontece um dia depois de Hilde F. Johnson ter alertado para a «desestabilização” do país», temendo nova espiral de violência.
Jonglei tem sido palco de conflito étnico em larga escala desde que o Sudão do Sul se tornou num país independente (do Sudão), em julho de 2011.
Muita da violência tem acontecido na província de Pibor, onde se situa a base da missão de paz da ONU.
Em março, um soldado indiano foi baleado e ferido e, em dezembro, um helicóptero da ONU foi abatido.
(lusa.pt)