O salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa recebeu na quinta-feira à noite a cerimónia de lançamento da fotobiografia e documentário intitulados Tito Paris Alma de Artista. A apresentação do cantor, compositor e guitarrista coube a Mariza, que destac
Fotografia: Jornal de Angola
O salão Nobre da Câmara Municipal de Lisboa recebeu na quinta-feira à noite a cerimónia de lançamento da fotobiografia e documentário intitulados “Tito Paris – Alma de Artista”. A apresentação do cantor, compositor e guitarrista coube a Mariza, que destacou que “ele é São Vicente em Lisboa num frasco pequenino, como os melhores perfumes”.
Para a fadista, “Tito faz da música um caminho muito natural, dotado de uma enorme simplicidade, em que a vida e a música se confundem.”
O músico cabo-verdiano enviou uma mensagem aos artistas para serem “humildes, desenvolvam a música cabo-verdiana e os que estão no topo devem ajudar aqueles que procuram singrar através da música”.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, António Costa, agradeceu ao artista o facto de ter contribuído para que “Lisboa seja a 11ª ilha cabo-verdiana”, integrando uma comunidade de que se orgulha e acrescentou “esperar que em breve, tal como o fado, a morna seja considerada património imaterial da humanidade”. Para Madalena Neves, embaixadora de Cabo Verde em Portugal, “a enorme simplicidade de Tito Paris e a sua alma de artista mostra Cabo Verde pelos palcos do mundo onde tem passado”.
No final da apresentação, Tito cantou “Cabo Verde terra estimada”, “Ondas Sagradas do Tejo” em dueto com Mariza e terminou com “Nha Pretinha”, composição da sua própria autoria.
As comemorações dos 30 anos da vida do artista continuam na sexta-feira com um espectáculo no Coliseu dos Recreios onde teve como convidados especiais: Vitorino, Rui Veloso e Paulo Gonzo. (jornaldeangola.com)