O Executivo vai apostar mais na agricultura, pescas, indústria e construção civil para aumentar os postos de trabalho, disse à Rádio Nacional o director nacional do Emprego e Formação Profissional.
Leonel Bernardo afirmou que a Função Pública, “dos sectores que mais postos de trabalho cria”, tem 300 mil funcionários.
Os indicadores actuais, referiu, mostram Função Pública não pode criar muitos mais empregos e que é importante apostar noutros sectores da economia. Na Função Pública, declarou, os sectores da educação e da saúde são os que mais trabalhadores têm e para o novo desafio a aposta do Executivo passa pela formação profissional dos jovens.
Números actuais
O Executivo criou em vários sectores da economia nos últimos três anos mais de 700 mil postos de trabalho, revelou em Maio último, o director nacional de Emprego e Formação Profissional do Ministério da Administração Pública, Emprego e Segurança Social. Leonel Bernardo, que falava no encontro sobre o tema “Dados numéricos do mercado de emprego no país”, realizado no Centro de Formação Tecnológica (CINFOTEC), disse que ao todo foram criados 740.030 postos de trabalho nos sectores público e privado.
O director nacional afirmou que os sectores de agricultura, pesca, comércio, urbanismo e construção foram os que mais empregos geraram ao longo desse período.
“O sector do comércio tem absorvido muitas pessoas que antes se dedicavam à actividade no mercado informal”, disse Leonel Bernardo, reconhecendo que nos últimos anos se tem verificado uma tendência crescente de outros sectores, em função do clima favorável que o país oferece.
“O sector de hotelaria e turismo é o que mais desponta nas estatísticas, aumentando o serviço e a oferta de geração de emprego”, disse o director nacional, que referiu que a província de Luanda continua a ser o ponto de maior geração de emprego, seguindo-se as províncias de Benguela, Huambo e Huíla. (jornaldeangola.com)