Em Junho de 2009, o jovem iraniano Shahram Bolouri saía às ruas de Teerão para documentar as manifestações que se seguiram à vitória de Mahmoud Ahmadinejad nas eleições presidenciais. Tirava fotografias e fazia vídeos, que depois fornecia a jornais e estações de televisão.
Dez dias depois do início das manifestações – motivadas por acusações de fraude eleitoral –, Bolouri, de 27 anos, era detido e encaminhado para a prisão de Evin, em Teerão, onde passou os oito meses seguintes, um mês e meio em isolamento. “A minha cela [na secção 240] media 2,5 metros por um metro. Tinha uma sanita e não tinha janelas. Os guardas vinham muitas vezes ordenar-me que me levantasse, que me sentasse e que executasse tarefas bizarras.” Ler mais
(publico.pt)