O Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca é construído com um sistema de armazenamento de água que lhe permite resistir à seca, revelou sábado, em Capanda, o director do projecto, Elias Estêvão.
O responsável fez estas declarações à imprensa durante uma visita do ministro da Energia e Águas, João Baptista Borges, às barragens de Laúca, Capanda e Cambambe, realçando que todos os projectos de aproveitamento hidroeléctrico a serem erguidos a jusante da Barragem de Laúca não sofrem com problemas relativos à seca.
As barragens de Laúca e Capanda, disse, têm grandes reservatórios de água, que vão permitir regular o nível do caudal do rio Kwanza, beneficiando todos os projectos construídos a jusante do Aproveitamento Hidroeléctrico de Laúca.
“A albufeira de Laúca tem uma dimensão de cerca de 188 quilómetros quadrados”, destacou.
Por isso, afirmou, todas as barragens construídas a jusante da barragem de Laúca não sofrem com problemas ligados à seca.
Em relação à central hidroeléctrica de Capanda, precisou Elias Estevão, pode voltar a sofrer com a escassez de água devido à seca, por não ter nenhuma barragem reguladora do caudal do rio.
Desta forma, a Barragem de Capanda vai depender apenas da chuva para alimentar a sua albufeira, completou.
O projecto Laúca, que está a cumprir a primeira fase do plano de construção, que contempla o desvio do caudal do rio, começou em Julho de 2011, prevendo-se que fique concluído em Setembro de 2017.
O secretário de Estado das Águas, Luís Filipe da Silva, directores nacionais do Ministério da Energia e Águas, presidentes de conselhos de administração das empresas do sector, entre outras entidades, acompanharam o ministro na visita que terminou no sábado.
(jornaldeangola.com)