O projecto Okavango-Zambeze está entre as prioridades do Executivo para os próximos anos, reafirmou ontem, em Menongue, o ministro da Hotelaria e Turismo
O ministro Pedro Mutindi, que falava num encontro sobre turismo que juntou empresários angolanos e estrangeiros para a apresentação do plano director do Okavango-Zambeze, disse que “o sector tem uma estratégia nacional apreciada pelo Conselho de Ministros, para o período 2012-2020”.
A operacionalidade deste plano director, declarou o ministro, tem como base o desenvolvimento dos pólos turísticos da área transfronteiriça de conservação do projecto Okavango-Zambeze.
As expectativas do Executivo em relação ao Plano Directivo do Turismo Nacional, onde se enquadra o projecto Okavango/Zambeze, disse, assentam em indicadores que passam pela captação de receitas e aumento do número de turistas nacionais e estrangeiros.
O plano, afirou, vai reforçar as políticas do Executivo de criação de emprego e de diversificação da economia. “Não obstante o facto de termos definido um plano assente em infra-estruturas, o sector tem igualmente acções complementares voltadas para a formação do homem para que o binómio preço-qualidade de serviços encontre estabilidade no mercado angolano”, referiu o ministro. A “Área Transfronteiriça de Conservação” do Projecto Okavango-Zambeze, com 440 mil quilómetros quadrados, é delimitada pelas bacias hidrográficas dos rios Kubango e Zambeze, onde convergem as fronteiras dos cinco países. O projecto é considerado a maior área transfronteiriça de conservação do mundo, definida por zonas de múltiplo de recursos, como parques nacionais, reservas florestais, de caça e fauna selvagem e terras comunitárias.
O Projecto, conhecido também por KAZA, tem várias atracções turísticas, como o Okavango Delta, no Botswana, Victória Falls, no Zimbabwe e na Zâmbia. (jornaldeangola.ao)