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    Angola enfrenta pressão migratória de cidadãos estrangeiros irregulares

    O secretário de Estado do Interior, Eugénio Laborinho, afirmou sexta-feira em Brazzaville que Angola enfrenta uma “forte pressão migratória ilícita”, apesar das medidas enérgicas de repatriamento de estrangeiros em situação irregular.
    Eugénio Laborinho, que participou em Brazzaville no acto comemorativo do XX aniversário do Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas encarregue das questões de Segurança em África (UNSAC), em representação do ministro das Relações Exteriores, Georges Chikoti, apresentou a situação migratória do país e as medidas que estão a ser implementadas pelo Executivo para desencorajar a imigração ilegal.
    No plano de segurança interna e transfronteiriça, as autoridades angolanas, segundo o secretário de Estado, prosseguem os esforços de normalização da vida pública e da consolidação da paz, além de implementarem importantes medidas de reestruturação e modernização das forças armadas.
    O secretário de Estado sublinhou o engajamento de Angola na consolidação da sua estabilidade e do processo democrático, seguindo o seu curso normal com a organização pacífica das eleições gerais de 31 de Agosto. Este ambiente político favorável, referiu o secretário de Estado, permitiu realizar progressos reconhecidos pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, no quadro dos Objectivos do Milénio de Desenvolvimento. Em Brazzaville, Eugénio Laborinho participou igualmente na 35ª reunião ministerial do UNSAC, realizada na sede do Ministério dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação do Congo.
    Na ocasião, o Chefe de Estado do Congo, Denis Sassou-NGuesso, reconheceu a existência de muitos focos de tensão em África, citando a crise no Leste da República Democrática do Congo, que em seu entender deve merecer toda a atenção do UNSAC e da Comunidade Económica dos Estados de África Central (CEEAC). A reunião de ministros foi antecedida de um encontro de peritos, dedicado ao contra-terrorismo e à não proliferação de armas na região centro de África.
    A próxima reunião ministerial do UNSAC realiza-se em Malabo, Guiné Equatorial. Burundi, Camarões, República Centro Africana, Congo, Gabão, Guiné Equatorial, Ruanda, São Tomé Príncipe e Chade, além de Angola, integram o Comité Consultivo Permanente das Nações Unidas sobre Segurança. (jornaldeangola.ao)

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