A frase repete-se, sobretudo depois do acordo conseguido por Atenas e perante as pressões várias para que Portugal renegoceie as condições do empréstimo: o país não é igual à Grécia. Passos voltou a ela ontem, no debate quinzenal no parlamento, mas agora com uma inflexão de conteúdo: há três pontos específicos, relativos aos empréstimos do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), que o governo quer ter para Portugal.
Passos Coelho admite pedir ajustes na parte do empréstimo do FEEF, “que reapresenta um terço do financiamento da troika” ao país, recusando mexer nos “dois outros terços” que “vêm do FMI e do Mecanismo de Estabilização Financeira”. Assim, a luta do governo português vai ser conseguir “um alongamento das maturidades dos empréstimos”, a “possibilidade de diferir o pagamento de juros – o que não quer dizer perdoar juros, quer dizer que pagam na mesma, mas têm a possibilidade de pagar mais tarde” – e ainda reduzir em 20 milhões de euros as comissões administrativas da parte do empréstimo vinda do FEEF, segundo as explicações de Passos. Ler mais
(ionline.pt)